Utilidades industriais/Equipamentos/Turbina a g\303\241s.md ..
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A maioria do hidrogénio produzido mundialmente para uso industrial é de origem fóssil, que leva à libertação de CO₂, porém existem outras vias de produção tais como:
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O método mais economicamente viável para produção de hidrogênio industrialmente é o método de reforma do gás natural (steam reforming) que consiste na produção de gás sintético (syngas). Syngas é uma mistura de hidrogênio, monóxido de carbono e por vezes dióxido de carbono, cuja principal aplicação é o seu uso na produção de eletricidade. O hidrogênio produzido por este processo denomina-se “hidrogênio cinzento” quando o CO₂ gerado é libertado para a atmosfera; quando este poluente é captado (CGS) denomina-se por “hidrogênio azul”.[^1]
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O método mais economicamente viável para produção de hidrogênio industrialmente é o método de reforma do gás natural (steam reforming) que consiste na produção de gás sintético (syngas). Syngas é uma mistura de hidrogênio, monóxido de carbono e por vezes dióxido de carbono, cuja principal aplicação é o seu uso na produção de eletricidade. O hidrogênio produzido por este processo denomina-se “hidrogênio cinzento” quando o CO₂ gerado é libertado para a atmosfera; quando este poluente é captado (CGS) denomina-se por “hidrogênio azul”.[1]
### Fluxograma do Processo de Steam Reforming
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### 5.1.4. Funcionamento das turbinas
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Em comparação com o gás natural, o hidrogênio queima mais rápido, é mais reativo, possui maior temperatura de combustão e tem 1/3 da densidade energética do gás natural, ou seja, é necessário bombear um caudal maior de hidrogênio.[^3]
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Em comparação com o gás natural, o hidrogênio queima mais rápido, é mais reativo, possui maior temperatura de combustão e tem 1/3 da densidade energética do gás natural, ou seja, é necessário bombear um caudal maior de hidrogênio.[3]
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As possíveis alterações nos componentes do processo dependem da quantidade de hidrogênio que existe na alimentação. Para misturas até 30%, não são necessárias grandes mudanças aos componentes da turbina. Para percentagens maiores deste gás, já é preciso fazer alterações à turbina, nomeadamente à câmara de combustão, e aos sistemas de controlo, como por exemplo, os sistemas de deteção de gás e incêndios, ventilação, troca de válvulas e tubagens.[^4,^5]
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As possíveis alterações nos componentes do processo dependem da quantidade de hidrogênio que existe na alimentação. Para misturas até 30%, não são necessárias grandes mudanças aos componentes da turbina. Para percentagens maiores deste gás, já é preciso fazer alterações à turbina, nomeadamente à câmara de combustão, e aos sistemas de controlo, como por exemplo, os sistemas de deteção de gás e incêndios, ventilação, troca de válvulas e tubagens.[4,5]
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Como exemplo de uma alteração feita para adaptar estas turbinas a hidrogênio, a empresa Kawasaki, de forma a mitigar os danos causados pela elevada temperatura da chama, decidiram aplicar uma camada de material cerâmico aos bocais dos injetores de combustível. Para atacar a problemática de formação de compostos NOₓ, desenvolveu-se uma técnica de injeção de combustível através de mini orifícios, de modo a permitir que o combustível queime de modo mais compacto. [4,6]