No que toca aos secadores de contacto indireto, o mais frequente é o secador de tubos de vapor, representado na Figura 5 e 6. Este tipo de secador é usado quando há uma impossibilidade de exposição direta do produto ao gás quente. É particularmente indicado para materiais granulares ou em pó e apresenta eficiências de 70 a 90%.[3]
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Figura 5 – Esquema representativo de Secador de tubos de vapor
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Figura 6 – Secador de tubos de vapor
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## Secadores de transporte pneumático
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Com uma granulometria muito pequena, entre 10–500 mm, as partículas são transportadas por uma corrente gasosa a uma temperatura elevada que pode atingir os 600°C, como representado na Figura 7.[1][7] O processo atinge velocidades elevadas permitindo um tempo de secagem de 3 ou 4s, a temperatura das partículas pode atingir até 400°C.[1]
A Figura 7 demonstra o processo de secagem onde o material húmido é inserido no misturador que facilita a fluidez do processo, misturando as partículas húmidas e secas, provenientes do ciclone. A secagem ocorre durante transporte entre o misturador, o moinho e o ciclone, as partículas são transportadas pela corrente de gás quente resultante da fornalha. Os sólidos são transportados pela corrente de gás em direção ao ciclone, cuja função é separar o sólido seco do gás, sendo a corrente gasosa retirada por um ventilador.[1]
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Os secadores de transporte pneumático têm uma elevada capacidade de evaporação entre 11-200 kg de água evaporada/(m³ h).[^1][^6] Os consumos gerais de energia térmica e elétrica são de 4.5 MJ/kg e 0.2 MJ/kg, na devida ordem.
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Figura 7 — Esquema de um secador de transporte pneumático
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Figura 8 — Secador de transporte pneumático
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Os secadores de transporte pneumático têm uma elevada capacidade de evaporação entre 11-200 kg de água evaporada/(m³ h).[1][6] Os consumos gerais de energia térmica e elétrica são de 4.5 MJ/kg e 0.2 MJ/kg, na devida ordem.
## Secadores de Leito Fluidizado
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Os secadores de leito fluidizado são comumente usados na secagem de partículas húmidas e materiais granulares que podem ser fluidizados. Dado que estes secadores também são usados em pastas e suspensões que podem ser fluidizadas em leitos de sólidos inertes.[^9] Este tipo de secadores tem com fundamento os princípios da fluidização.[^1]
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Os secadores de leito fluidizado são comumente usados na secagem de partículas húmidas e materiais granulares que podem ser fluidizados. Dado que estes secadores também são usados em pastas e suspensões que podem ser fluidizadas em leitos de sólidos inertes.[9] Este tipo de secadores tem com fundamento os princípios da fluidização.[1]
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Na Figura 9 encontra-se representado um esquema comum de secagem por leito fluidizado, um processo onde a corrente contínua de gás é aquecida a uma temperatura desejada. Esta corrente gasosa aquecida atravessa uma placa difusora, que é impermeável à corrente de sólidos húmidos previamente introduzido na unidade, com a finalidade de secar as partículas húmidas. Após a secagem, o material seco sai continuamente por uma tubuladura lateral, enquanto a corrente de gás dirige-se para um ciclone e sucede-se a separação das partículas finas e o gás.[1] Na Figura 12 apresenta-se a unidade industrial deste tipo de secadores.
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Na Figura 9 encontra-se representado um esquema comum de secagem por leito fluidizado, um processo onde a corrente contínua de gás é aquecida a uma temperatura desejada. Esta corrente gasosa aquecida atravessa uma placa difusora, que é impermeável à corrente de sólidos húmidos previamente introduzido na unidade, com a finalidade de secar as partículas húmidas. Após a secagem, o material seco sai continuamente por uma tubuladura lateral, enquanto a corrente de gás dirige-se para um ciclone e sucede-se a separação das partículas finas e o gás.[^1] Na Figura 12 apresenta-se a unidade industrial deste tipo de secadores.
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Figura 9 – Esquema de um secador de leito fluidizado
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Figura 10 – Secador de leito fluidizado
Altas velocidades de gás e temperaturas controladas asseguram a máxima eficiência do processo. [10]
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Esta camada gradualmente torna-se mais viscosa no decorrer do processo de evaporação da humidade do material, sendo removida por raspadores estáticos após três quartos do ponto de alimentação. No entanto, se o valor de humidade do material for muito elevado é usado ar quente e seco na superfície da camada. Após a camada ser removida do secador é triturada em flocos ou pó. [11][12]
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Figura 11 – Esquema de um secador de tambor
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Figura 12 – Secadores de tambor
Este tipo de secadores tem tambores com diâmetros entre 0.45 a 1.5m com comprimentos de 1 a 3 m, onde a sua espessura vai de 2 a 4 cm. A pressão do vapor usado neste tipo de secadores encontra-se numa gama de 2 a 7 bar, a velocidade de rotação dos tambores pode alcançar valores num intervalo de 2 a 30 rpm enquanto a profundidade do canal ou zona entre tambores vai de 0.05 a 0.5mm.