Uma boa operação de secadores de tabuleiros deve manter a temperatura constante e uma velocidade uniforme sobre o material a ser seco, o que se consegue através de um apropriado dimensionamento no que toca aos ventiladores e chicanas. [1]
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![Figura 2 – Esquema de secadores em tabuleiro[1]](image_placeholder)
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![Figura 2 – Esquema de secadores em tabuleiro[1]](image_placeholder)[Secadores-002.png](./Secadores-002.png)
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![Figura 3 – Secador de tabuleiros[3]](image_placeholder)[Secadores-003.png](./Secadores-003.png)
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![Figura 3 – Secador de tabuleiros[3]](image_placeholder)
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Dentro dos mais populares secadores rotativos encontram-se os secadores rotativos de contacto direto na Figura 4, que são geralmente os mais simples e económicos. Com velocidades de gás a rondar os 3 m/s para os co-corrente e 2 m/s nos contra corrente, pode contar com rendimentos na gama dos 30 a 80%. [1]
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No que toca aos secadores de contacto indireto, o mais frequente é o secador de tubos de vapor, representado na Figura 5 e 6. Este tipo de secador é usado quando há uma impossibilidade de exposição direta do produto ao gás quente. É particularmente indicado para materiais granulares ou em pó e apresenta eficiências de 70 a 90%.[3]
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A Figura 7 demonstra o processo de secagem onde o material húmido é inserido no misturador que facilita a fluidez do processo, misturando as partículas húmidas e secas, provenientes do ciclone. A secagem ocorre durante transporte entre o misturador, o moinho e o ciclone, as partículas são transportadas pela corrente de gás quente resultante da fornalha. Os sólidos são transportados pela corrente de gás em direção ao ciclone, cuja função é separar o sólido seco do gás, sendo a corrente gasosa retirada por um ventilador.[1]
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Os secadores de transporte pneumático têm uma elevada capacidade de evaporação entre 11-200 kg de água evaporada/(m³ h).[^1][^6] Os consumos gerais de energia térmica e elétrica são de 4.5 MJ/kg e 0.2 MJ/kg, na devida ordem.
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Na Figura 9 encontra-se representado um esquema comum de secagem por leito fluidizado, um processo onde a corrente contínua de gás é aquecida a uma temperatura desejada. Esta corrente gasosa aquecida atravessa uma placa difusora, que é impermeável à corrente de sólidos húmidos previamente introduzido na unidade, com a finalidade de secar as partículas húmidas. Após a secagem, o material seco sai continuamente por uma tubuladura lateral, enquanto a corrente de gás dirige-se para um ciclone e sucede-se a separação das partículas finas e o gás.[^1] Na Figura 12 apresenta-se a unidade industrial deste tipo de secadores.
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Altas velocidades de gás e temperaturas controladas asseguram a máxima eficiência do processo. [10]
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Esta camada gradualmente torna-se mais viscosa no decorrer do processo de evaporação da humidade do material, sendo removida por raspadores estáticos após três quartos do ponto de alimentação. No entanto, se o valor de humidade do material for muito elevado é usado ar quente e seco na superfície da camada. Após a camada ser removida do secador é triturada em flocos ou pó. [11][12]
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Este tipo de secadores tem tambores com diâmetros entre 0.45 a 1.5m com comprimentos de 1 a 3 m, onde a sua espessura vai de 2 a 4 cm. A pressão do vapor usado neste tipo de secadores encontra-se numa gama de 2 a 7 bar, a velocidade de rotação dos tambores pode alcançar valores num intervalo de 2 a 30 rpm enquanto a profundidade do canal ou zona entre tambores vai de 0.05 a 0.5mm.
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Este processo de secagem é geralmente rápido, uma vez que é um dos mais eficientes a níveis energéticos. Os coeficientes de transferência de calor são elevados, em cenários favoráveis, com valores entre 1200 e 1800 W/(m2K) e os valores de velocidade de secagem estão na gama dos 10 a 50 kg de água evaporada/(m2h). Recorrendo a vapor para usar na secagem onde o solvente é água os valores de consumo situam-se entre 1.3 e 1.5 kg de vapor/kg de água evaporada, convertendo para consumos específicos de vapor os valores rondam os 3000 a 3500 kJ/kg de água evaporada.[1][12]
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# Referências
[1] – Azevedo, E. G.; Alves, A. M., Engenharia de Processos de Separação. 3ªedição.; IST Press, Lisboa, 2017;
[2] – [https://pt.wikipedia.org/wiki/Secagem](https://pt.wikipedia.org/wiki/Secagem) (consultado em 25 de fevereiro);
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[3] – [https://www.researchgate.net/publication/326165252_Effect_of_microwave_pretreatment_on_the_color_degradation_kinetics_in_mustard_greens_Brassica_juncea/figures?lo=1](https://www.researchgate.net/publication/326165252_Effect_of_microwave_pretreatment_on_the_color_degradation_kinetics_in_mustard_greens_Brassica_juncea/figures?lo=1) (consultado em 27 de fevereiro);
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[3] - [https://www.researchgate.net/publication/326165252_Effect_of_microwave_pretreatment_on_the_color_degradation_kinetics_in_mustard_greens_Brassica_juncea/figures?lo=1](https://www.researchgate.net/publication/326165252_Effect_of_microwave_pretreatment_on_the_color_degradation_kinetics_in_mustard_greens_Brassica_juncea/figures?lo=1) (consultado em 27 de fevereiro);
[4] – Resende, A.; Concepção, modelação e simulação de um secador de pão moído; Tese em engenharia mecânica, Universidade de Aveiro, 2012;